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A importância da cultura audiovisual é sentida e experimentada a cada dia em diversos setores da sociedade, seja por meio dos produtos da indústria cultural, de tecnologias educacionais ou das formas de sociabilidade propiciadas pelo uso da internet. Em uma sociedade midiatizada, onde as lógicas da cultura midiática se espraiam pelas práticas sociais, a disponibilização de vídeos no YouTube ganha força estratégica para visibilizar e garantir a capilaridade da produção de conhecimento e tornar visíveis atores e propostas que dificilmente têm lugar nos meios de comunicação tradicionais. Mas, como se dá o processo de circulação de documentários sobre saúde no YouTube? Quais mediações os atravessam e como atuam? Por que alguns filmes são mais vistos e circulam mais do que outros? Quais as potencialidades, tensões e fragilidades da plataforma? Esses foram os pontos de partida para que Daniela Muzi, jornalista, documentarista e coordenadora da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, desenvolvesse sua pesquisa de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict/Fiocruz) tendo como foco o tema da Violência Obstétrica no Brasil. Este livro é fruto de sua tese de doutorado e faz parte da coleção “Saúde: Comunicação e Informação”, que tem como proposta fazer circular o conhecimento produzido por docentes, discentes e egressos do PPGICS.
As mídias digitais mudaram profundamente o modo como vivemos e nos relacionamos, inclusive na área da saúde. A grande quantidade de informação disponível exige que tenhamos habilidades que vão além do domínio instrumental dos dispositivos tecnológicos. A LITERACIA DIGITAL EM SAÚDE é a capacidade de encontrar, compreender e avaliar as informações de saúde disponíveis on-line, utilizando-as para resolver os problemas de saúde. O instrumento mais utilizado no mundo para medir essa competência é o eHealth Literacy Scale (eHEALS). Partindo dessas premissas, Nicole Fajardo M. Leão de Souza, jornalista, servidora pública e pesquisadora, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict/Fiocruz), analisa a influência das condições socioeconômicas na alfabetização em eHealth entre jovens brasileiros. Para tanto, fez um estudo de caso de caráter exploratório com estudantes do Ensino Médio de duas instituições com perfis socioeconômicos diferentes para compreender como a alfabetização em eHealth pode ser impactada pelas condições socioeconômicas, relacionadas a questões de autonomia e autoconfiança dos jovens. Este livro é fruto de sua dissertação de mestrado e faz parte da coleção “Saúde: Comunicação e Informação”, que tem como proposta fazer circular o conhecimento produzido por docentes, discentes e egressos do PPGICS.
Há pouco tempo, para obtermos informação, era preciso comprar um jornal, um livro, uma revista ou ir até uma biblioteca. Hoje, a internet disponibiliza informação em poucos segundos. Conteúdos sobre saúde se destacam nesse ambiente, com inúmeros sites que envolvem uma diversidade de produtores de conteúdo e a possibilidade de divulgação de qualquer tipo de informação sem avaliação. Esse contexto aponta para o problema da qualidade da informação de saúde na internet que exige a atuação de profissionais, pesquisadores e instituições pública ou privadas para avaliar e recomendar os que podem ser considerados confiáveis. Dentre os critérios mais utilizados na avaliação desses sites de saúde está o de ‘acurácia’. Sobre ele, Rodolfo Paoluci, cientista da computação, mestre e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict/Fiocruz), se debruçou para desenvolver sua tese. Escolhendo a tuberculose como caso a ser analisado, Rodolfo identificou que o critério de acurácia, que admite o consenso entre especialista como parâmetro de qualidade, não garante um resultado atual e correto. Com base nessa análise, desenvolve indicadores de ‘acurácia’ baseados nas melhores e mais atuais evidências científicas. Este livro é fruto de sua tese de doutorado e faz parte da coleção “Saúde: Comunicação e Informação”, que tem como proposta fazer circular o conhecimento produzido por docentes, discentes e egressos do PPGICS.
O livro apresenta depoimentos e reflexões sobre três momentos desafiadores do processo de formação e profissionalização do pesquisador. O primeiro está relacionado com as dúvidas e a decisão pela escolha do campo de investigação. Neste caso, os autores estavam preocupados em estabelecer laços entre o tema de pesquisa e/ou da abordagem teórico metodológica e a dimensão da interdisciplinaridade sugerida pelo PPGICS. O segundo está relacionado com os desafios e as soluções pessoais encontradas durante o processo de formação e de prática de pesquisa no mestrado e/ou no doutorado. O terceiro e último está conectado com as preocupações com os processos de inserção profissional depois da conclusão da pós-graduação. Em boa parte dos casos, o livro apresenta algumas narrativas e depoimentos que incluem reflexões conceituais e bibliográficas sobre o impacto da participação na pós-graduação na trajetória profissional e de vida de cada um dos autores e das autoras.
Trabalhar com Informações em Saúde no Brasil significa lidar com grade diversidade de condições de acesso, usos e interpretações. Em que se pese o grande avanço das últimas décadas e as potencialidades digitais, produzir, monitorar e analisar informações em saúde constituem relevantes desafios. São informações em saúde os registros dos sistemas administrativos da Saúde, os inquéritos populacionais e os dados contextuais, como os censitários e de outras pesquisas domiciliares, além de registros administrativos de áreas como Educação, Trabalho, Previdência, entre outras. Referem-se a indivíduos, populações, contextos em sentido amplo. Os desafios metodológicos são uma marca constante e demandam contínuos esforços dos pesquisadores da área. Nesse contexto, esse livro pretende avançar na empreitada através de contribuições de pesquisadores vinculados a Linha 3 do Programa de Pós-graduação em Informação em Comunicação em Saúde (PPGICS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), associados a parceiros da própria instituição e de outras instituições de ensino e pesquisa do país e do exterior.
No ano em que o Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) completa 15 anos, apresentamos um conjunto de reflexões produzidas em colaboração por docentes, discentes, egressos e parceiros de instituições nacionais e internacionais, que resultaram de pesquisas desenvolvidas pelos autores e autoras. O PPGICS possui três linhas de investigações e os trabalhos que compõem esse e-book filiam-se a linha de investigação 2, que tem como premissa a indissociabilidade entre direto à comunicação e direito à saúde. Assim, tais trabalhos se organizam sob a perspectiva da relação entre Comunicação, Poder e Processos Sociais em Saúde, que dá título ao presente livro, e prioriza os estudos dos Sistemas e políticas públicas de Comunicação, Informação e Saúde, da Produção de sentidos sobre saúde nas mídias, das (Re)configurações das formas de sociabilidade, trabalho, experiências e ações políticas em saúde, nas suas interfaces com as tecnologias contemporâneas de informação e comunicação, das Relações entre comunicação, interseccionalidade e produção das desigualdades sociais em saúde e dos Processos comunicacionais nas redes de atenção, nos serviços, na formação e nas práticas de profissionais, usuários e gestores de saúde como seus eixos estruturantes.
São inúmeros e variados os pontos de entrada para situar a perspectiva dos Estudos de Informação nas pesquisas em ciências da saúde. Os Estudos de Informação guardam, em sua gênese, o olhar da Ciência da Informação sobre os processos de produção, organização e disseminação de registros de conhecimento e, na agenda pública, um compromisso primeiro com as políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI). Se cabe à ciência e ao conhecimento científico um papel central no “desenvolvimento” social, econômico e cultural das nações, caberia aos Estudos de Informação, especialmente por meio da análise da literatura científica, explicitar processos, estratégias e marcadores que traduzam evidências, ou mesmo indícios, de um caminho “seguro” que conduza a um futuro promissor. Independentemente da concordância, ou não, com essa aposta da ciência como caminho da salvação (ou da perdição), não cabe, necessariamente, aos Estudos de Informação, enquanto escopo e conjunto de técnicas de análise, qualquer julgamento de valor sobre o conhecimento. Ainda que o fenômeno informação nunca possa ser discutido no vácuo ontológico, filosófico e epistemológico, abrindo-se para uma miríade de perspectivas interdisciplinares, cabe, aqui, um foco pragmático para se debruçar sobre os problemas de informação conformados, ou que conformam, problemas de saúde.
Ler a Maíla é rir e chorar. É se lembrar de quem se foi, ou de quem se vai ser. Ler a Maíla é se ler e ler o mundo com os olhos de quem amou muito alguém um dia, ou alguns meses, ou dez anos. Há dez anos, há alguns dias, há alguns meses. Ler a Maíla é ler tudo sem parar, até acabar e querer ler mais. Saber mais dela, desse olhar único e tão conhecido para o mundo, para o amor, para a busca pelo amor e pelo mundo. Ler a Maíla é descobrir uma autora original e sincera e original porque é sincera. Suas limitações, sua vontade que às vezes não é mesmo de acertar, mas de errar, ou mesmo de matar o outro. O outro de si mesma que vive no amante, no amor que não se quer querendo. E não se querendo se busca em tantas camas e festas e países diferentes, em viagens, em estradas de onde se parte para se perder e depois se tenta achar de novo e não se consegue, pois passou-se dez anos. (por Paula Autran)
Maíla é dançarina sem fronteiras, cantora de balkon, sempre atrás do próximo hit de karaokê. Há meia década tenta acumular mestrados em literatura que não renderão nem um centavo. Tagarela, adora contar histórias que às vezes coloca no papel pra dar folga aos ouvintes. Super acessível, está lá no @palavragrelhada e no @balkonoke. É só chamar.
O livro está esgotado na editora. Para verificar com a autora se ela tem algum exemplar, entre em contato pelo menu acima.