Historiador, pesquisador de cinema e literatura, é doutor em Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi, com pesquisa sobre weird ficction.
Pela GÊNIO EDITORIAL, vai publicar David Bowie: o homem que caiu na tela, em parceria com Laura Loguercio Cánepa.
A sua importância é tão grande e duradoura que parece difícil mencionar artistas pop que não tenham sido influenciados, de alguma forma, pela sua obra, desde os anos 1970. Com “The Man Who Sold the World”, canção do álbum homônimo de 1970, Bowie foi grunge três décadas antes do grunge nascer na chuvosa Seattle, com suas pulsões de morte e autodestruição. Kurt Cobain e o Nirvana gravaram versão da música para o MTV Unplugged, álbum acústico de 1994. Ancestral de Madonna e Gaga, Bowie deu à luz a uma legião de semideuses nascidos da sua linhagem extraterrestre, e a tantos outros filhos bastardos, imitadores baratos e seus pastichos. “First Kiss on Mars”, do Stone Temple Pilots, é um tributo ao homem das estrelas que veio até nós. A versão de “Space Oddity” do The Flaming Lips é de estourar os miolos. Por aqui, Nenhum de Nós e Seu Jorge. Tudo o que Bowie toca vira ouro.